A Fiat
divulgou na tarde desta sexta-feira (03), a imagem da última unidade do Uno
Mille da história. A foto foi tirada na linha de produção do modelo, em Betim,
pouco antes da virada do ano e início das férias coletivas. O modelo foi
aposentado depois que a Fiat julgou economicamente inviável a instalação de
airbags e freios ABS, itens de segurança obrigatórios em 2014.
Foram quase 30 anos de produção nacional e no início
o Uno foi encarado como revolucionário, por causa de seu design moderno para a
época e até hoje é referência em espaço interno e visibilidade entre os hatches
compactos. Com 3,7 milhões de unidades produzidas no Brasil, o Uno deu início a
soluções inéditas, como o estepe instalado no vão do motor e o limpador de
para-brisa com braço único. Inaugurou no Brasil o segmento dos carros modernos
com motorização igual ou menor que 1000cc.
Para marcar este momento na carreira do compacto que
ficou conhecido como bota ortopédica por causa de seu formato, a Fiat lançou no
final de dezembro a última edição do Mille – a Série Especial Grazie Mille, com
tiragem limitada a 2 mil carros que foram numerados. A série especial vem
recheada de equipamentos e itens de personalização exclusivos, que inclui a cor
verde Saquarema, desenvolvida apenas para o carro. O Grazie Mille exibe tecido
exclusivo com o bordado da série, placa com o número do carro no painel,
pedaleiras esportivas, forro do teto preto, cobertura em carpete completa do
porta-malas, com capa para o triângulo de segurança e extintor e sobretapetes
no mesmo material.
Na parte externa, faróis com máscara negra, rodas de
liga leve de 13”, ponteira de escapamento esportiva e pintura na caixa das
rodas. Frisos e adesivos completam o visual do carrinho. Além da cor verde
Saquarema, os interessados também podem comprá-lo no tom prata Bari.
O Grazie Mille também oferece ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, desembaçador/ limpador do vidro traseiro e retrovisor externo com comando interno. O carro também conta com rádio Connect com CD/MP3, viva voz Bluetooth e entrada USB e caixa Subwoofer.
Uma história de sucesso
O Grazie Mille também oferece ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, desembaçador/ limpador do vidro traseiro e retrovisor externo com comando interno. O carro também conta com rádio Connect com CD/MP3, viva voz Bluetooth e entrada USB e caixa Subwoofer.
Uma história de sucesso
O Mille é uma versão do modelo Uno, que foi concebido para ser o primeiro carro mundial da Fiat. O palco escolhido para sua apresentação à imprensa em 20 de janeiro de 1983 foi o Cabo Canaveral, atualmente Cabo Kennedy, na Flórida, Estados Unidos. O projeto do carro inovador começou no final dos anos 1970, com dois estudos: o 143, desenhado pela equipe de Pier Giorgio Tronville, do Centro Stile Fiat, e o 144, desenhado pela Italdesign de Giorgietto Giugiaro. O projeto 144 seria direcionado para a Lancia, marca de luxo do Grupo Fiat, mas acabou aprovado pela Fiat em dezembro de 1979. Em 1982 começava na Itália a produção em série, após quatro milhões de quilômetros rodados com protótipos.
Inédito: estepe no vão do motor tinha uma função prática |
O Uno foi lançado com conteúdos inovadores, como as
maçanetas embutidas na versão três portas e o limpador de para-brisa com um
único braço, mas de ampla área de varredura. Os bancos ficavam em uma posição
elevada, o que aumentava a impressão de espaço. Este inclusive é até hoje um de
seus pontos fortes. O interior era moderno e funcional.
Um ponto de destaque eram os satélites do painel, conjuntos de comandos próximos ao volante, e o cinzeiro corrediço e removível. Os instrumentos incluíam um sistema de verificação que apontava defeitos ou irregularidades em diversas funções. Na Europa eram oferecidos motores de 903, 1116 e 1301 cc, com potência de 45, 55 e 70cv, respectivamente. Era um veículo com um conceito simples e moderno, com motor transversal, tração dianteira e suspensão McPherson com mola helicoidal à frente. Na traseira era usado feixe de molas transversal, com rodas independentes. Foi eleito Carro do Ano na Europa no mesmo ano.
Um ponto de destaque eram os satélites do painel, conjuntos de comandos próximos ao volante, e o cinzeiro corrediço e removível. Os instrumentos incluíam um sistema de verificação que apontava defeitos ou irregularidades em diversas funções. Na Europa eram oferecidos motores de 903, 1116 e 1301 cc, com potência de 45, 55 e 70cv, respectivamente. Era um veículo com um conceito simples e moderno, com motor transversal, tração dianteira e suspensão McPherson com mola helicoidal à frente. Na traseira era usado feixe de molas transversal, com rodas independentes. Foi eleito Carro do Ano na Europa no mesmo ano.
O Uno foi lançado no Brasil em agosto de 1984. Veio
para substituir o 147, então com oito anos de mercado. Mantinha as linhas do
modelo italiano, mas com uma importante diferença: o capô envolvia parte dos
para-lamas, o que permitia a acomodação do estepe no compartimento do motor, da
mesma forma que no 147, de maneira a ampliar o porta-malas e evitar o incômodo
de ter de descarregá-lo para o acesso ao pneu de reserva.
A fábrica também recebeu melhoramentos tecnológicos com o lançamento do Uno. Eram necessárias 470 operações de prensa para construir a carroceria do 147. No Uno o número de operações reduziu-se para 270, uma otimização expressiva que significava também menos soldas e, em consequência, maior resistência do conjunto.
Em três décadas, o Uno contou com várias opções de motorização:1.0 , 1.3, 1.4 turbo, 1.5 i.e e 1.6 m.p.i, mas ele ficou conhecido mesmo foi por seu apelo popular, com o motor ' mil ciclindradas'.
O Uno gerou uma grande família, com a versão sedã Prêmio e a perua Elba. Também virou furgão com o Fiorino e picape com a Fiorino LX, além da versão Uno Furgão. Esses veículos foram substituídos com o tempo com base em outro modelo da marca, o Palio, com exceção do Fiorino e Uno Furgão, que agora passam a ser baseados no Novo Uno.
A fábrica também recebeu melhoramentos tecnológicos com o lançamento do Uno. Eram necessárias 470 operações de prensa para construir a carroceria do 147. No Uno o número de operações reduziu-se para 270, uma otimização expressiva que significava também menos soldas e, em consequência, maior resistência do conjunto.
Em três décadas, o Uno contou com várias opções de motorização:1.0 , 1.3, 1.4 turbo, 1.5 i.e e 1.6 m.p.i, mas ele ficou conhecido mesmo foi por seu apelo popular, com o motor ' mil ciclindradas'.
O Uno gerou uma grande família, com a versão sedã Prêmio e a perua Elba. Também virou furgão com o Fiorino e picape com a Fiorino LX, além da versão Uno Furgão. Esses veículos foram substituídos com o tempo com base em outro modelo da marca, o Palio, com exceção do Fiorino e Uno Furgão, que agora passam a ser baseados no Novo Uno.
Em outubro de 1985 chegava a versão esportivo SX,
identificada externamente pelo para-choque dianteiro com spoiler incorporado e
faróis de longo alcance, calotas integrais e molduras em preto fosco nos
para-lamas. Por dentro trazia um painel completo, incluindo conta-giros e
manômetro de óleo, e volante de quatro raios em vez de dois.
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