O Honda Civic é um modelo produzido pela Honda
(Honda Giken Kogio Kabushiki Kaisha) desde 1972. Atualmente encontra-se em sua
nona geração. Começou a ser importado para o Brasil em 1992
junto com o Honda Accord, sendo
nacionalizado em 1997. Produzido na unidade da Honda localizada em Sumaré, no estado
de São Paulo, foi o sedan médio mais
vendido do Brasil no 1° semestre de 2008, superando modelos concorrentes.
Atualmente é produzido em onze países (Japão, Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, Paquistão, Taiwan, Turquia, Brasil, Índia, Tailândia e Vietnã) .
"Adiantando" a linha em 1 ano (pulou o
2013), a Honda acaba de colocar nas lojas o Civic 2014. Não há mudanças
visuais; a maior novidade é o motor 2.0, para as versões intermediária e topo
de linha. Mas por que um 2.0 no lugar do 1.8, que, segundo a própria montadora,
"atendia plenamente"? A fabricante japonesa tem suas explicações, mas
vale começar lembrando que o maior rival, o Toyota Corolla, já oferece essa cilindrada,
então, não por acaso o emblema 2.0 aparece na tampa do porta-malas da nova
linha do Civic."Adiantando" a linha em 1 ano (pulou o
2013), a Honda acaba de colocar nas lojas o Civic 2014. Não há mudanças
visuais; a maior novidade é o motor 2.0, para as versões intermediária e topo
de linha. Mas por que um 2.0 no lugar do 1.8, que, segundo a própria montadora,
"atendia plenamente"? A fabricante japonesa tem suas explicações, mas
vale começar lembrando que o maior rival, o Toyota Corolla, já oferece essa cilindrada,
então, não por acaso o emblema 2.0 aparece na tampa do porta-malas da nova
linha do Civic.
"O 2.0 não é pensado em esportividade",
diz Alfredo Guedes, supervisor de relações institucionais da marca. "É
para manter atributos como a economia de combustível, com mais força." Por
isso, o ganho maior com a mudança foi no torque. Segundo Guedes, a força máxima
aparece nas 4.700 rpm. "Na casa das 2.000 rpm, o motor já está quase com
força total", explica. "E, quando se usa menos o acelerador, há
economia."O aumento das cilindradas foi compensado pelos 45
kg que o sedã "enxugou" com a adoção de um sistema de partida a frio
que dispensa o tanquinho de gasolina (note que a abertura do reservatório sumiu
do lado direito do carro). É semelhante ao que a Peugeot Citroën implementou no
ano passado em alguns de seus modelos, mas o Civic é o primeiro na categoria
com esse recurso.A tecnologia da Honda, chamada Flex One, permite que, em dias
com temperatura baixa, o álcool comece a ser aquecido logo que o motorista
destrava o carro usando a chave-canivete. Quem esquenta o combustível, de
acordo com a necessidade, é um sistema de velas. Se o motorista entrar e sair do
carro sem dar a partida, na próxima vez que ele destrancar a porta, o controle
vai "ler" a temperatura do etanol e "completar" o
aquecimento, se preciso, até 3 vezes seguidas. Depois disso, o combustível se
mantém "no ponto" por até 1 dia, segundo a montadora. Por
"precaução", diz a Honda, a capacidade da bateria foi ampliada.
O mesmo motor, fabricado no México, vai tornar o
SUV CR-V flex, a partir de março. Por causa do código
que esse propulsor usa (RA20), as versões mais caras do Civic mudaram de nome:
a intermediária virou LXR (antes era LXL) e a topo de linha, EXR (antiga EXS).
A versão de "entrada" do sedã (LXS) continua com propulsor 1.8 que
precisa do "tanquinho". Para ela, a novidade é que o câmbio manual
agora tem a sexta marcha; o automático de 5 velocidades continua como uma
opção. Assim como nos Estados Unidos, as demais configurações contam apenas com
esse tipo de transmissão.O G1 experimentou a versão mais cara do Civic nos arredores de Campinas (SP), em trechos
rodoviários e urbanos. Não dá para dizer que o sedã precisava desse motor: o
1.8 roda bem nos dois ambientes, mas o novo bloco permite um desempenho melhor
nas retomadas, facilitando as ultrapassagens e, claro, é mais esperto nas
saídas, sem aumentar demasiadamente o ruído na cabine.O câmbio automático
complementa esse conforto, com trocas precisas. Segundo a Honda, o consumo, com
etanol, é de 6,5 km/l na cidade e 9,4 km/l na estrada -a versão recebeu nota B
na avaliação do Inmetro, que dá notas que vão de A, para os mais eficientes, a
E. Os testes são feitos em laboratório.
Para quem gosta de tomar o controle, o Civic
continua oferecendo a opção de mudar as marchas ao volante com as
"borboletas" (paddle shifters), tanto na versão top quanto na
intermediária. A configuração mais cara do Civic tem ainda controle de
estabilidade, assistente de direção elétrica, airbags laterais, tela sensível
ao toque, GPS (integrado à tela) e teto solar, além de maçanetas cromadas. Mas
a diferença de preço é bem salgada: R$ 9,6 mil. Enquanto a LXR sai por R$ 74,3
mil, a EXR custa R$ 83,9
DIVERSI-CAR
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