Lançada em 1977,
a segunda geração da Variant foi um produto exclusivamente brasileiro. Durou
apenas três anos no mercado, mas ficou marcado como o mais evoluído derivado do
VW
Fusca - principalmente no que se refere aos aspectos técnicos.
A começar pela suspensão dianteira, que utilizava o moderno sistema McPherson,
substituíndo o tradicional corpo de eixo duplo com feixes de lâmina de
torção e braços arrastados superpostos, adotado em toda a linha VW a ar. Na
traseira, mantiveram-se as barras de torção, mas a geometria mudou totalmente,
saindo o envelhecido semi-eixo oscilante para dar lugar ao mais eficiente braço
semi-arrastado. O "facão" continuou, mas apenas como elemento de
ligação de cada braço à sua barra de torção.
Outra novidade era a nova distância entreeixos, aumentada em 9,5
centímetros. mesmo assim, a Variant II era apenas 1,5 centímetros mais longa
que a primeira geração do modelo. Porém, devido aos balanços mais curtos, bem
como a maior área envidraçada de suas linhas retas e angulosas (típicas da
época, inspiradas no VW Brasília e no VW
Passat), a "nova" Variant passava a sensação de ser
consideravelmente maior se comparada ao modelo que sucedeu.
Definida internamente como modelo "301", a Variant II foi um
projeto desenvolvido totalmente pela engenharia da empresa no Brasil. Lançada
em setembro de 1977, como modelo 1978, ficou popularmente conhecida como "Variantão",
recebendo até mesmo apelido maldoso de "Sapatão" devido a semelhança
com o VW Brasília.
Do VW Brasília inclusive foram aproveitadas várias partes, dentro da
filosofia da Volkswagen de reduzir seus custos de produção. A Variant II usa do
VW Brasília as mesmas portas laterais, parachoque traseiro, faróis e lanternas
traseiras, indicadores direcionais dianteiros, parabrisas dianteiro, além de
uma série de pequenos detalhes internos de acabamento.
DIVERSI-CAR
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